Na pecuária de corte, quanto menor a área de criação dos bovinos, mais intensivo o sistema de produção. Quanto melhor a qualidade natural do solo, mais fácil será a intensificação, senão a demanda para investimentos será maior. A raça de corte ideal é aquela que se adapta ao ambiente de criação graças a fatores genéticos. Por isso, algumas raças bovinas respondem melhor em determinadas regiões e sistemas de produção.

No Brasil, as raças Bos taurus e Angus respondem melhor ao clima subtropical e temperado do Sul. Já a Nelore se adapta muito bem a outras regiões do país. As raças compostas são em menor número no Sudeste e Centro-Oeste, pois não se adaptam bem a altitudes acima de 600 metros. Em regiões de clima tropical, a raça Bos indicus, os zebuínos mestiços e os bovinos de cruzamentos entre zebus e touros merecem destaque.

Fatores que tornam o manejo de gado de corte lucrativo:

->As fêmeas mestiças apresentam boa eficiência reprodutiva e habilidade materna;
->Os bezerros de mães mestiças apresentam boa adaptabilidade ao meio ambiente;
->Os taurinos compostos ou adaptados respondem melhor em regiões tropicais;
->Exames andrológicos de touros e ginecológicos de vacas são indispensáveis;
->Técnicas básicas de manejo reprodutivo, como estação de monta, são muito bem-vindas;
->É fundamental seguir os principais cuidados na cria e desmama dos bezerros;
->O ciclo produtivo deve ser planejado, desde a estação reprodutiva até a recria de produtos;
->Na inseminação artificial, não usar sêmen de touros de raças de grande porte sobre novilhas;
->Descartar as matrizes pouco produtivas e usar touros geneticamente superiores;
->A raça melhor adaptada deve ser utilizada, pois apresenta boa eficiência e custos menores;
->Em caso de pagamento extra por qualidade de produto, realizar cruzamentos entre raças.

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Leia o artigo "Aspectos da alimentação de bovinos na seca".

Fonte: revistagloborural.globo.com

Por Andréa Oliveira.