“Após receber os primeiros cuidados da vaca recém-parida, o bezerro neonato procura naturalmente os tetos da mãe para a primeira mamada. Trata-se de uma etapa de suma importância para a manutenção da boa saúde da cria, pois o colostro apresenta anticorpos, que fortalecem o sistema imunológico do bezerro-recém nascido”, afirma Rosane Scatamburlo Lizieire Fajardo, professora do Curso CPT Produção de Vitelos.
Primeira mamada do colostro
Alimento essencial ao bezerro recém-nascido, o colostro age no organismo do animal, como se fosse uma vacina, que o torna imune a doenças. Até mesmo o bezerro órfão deve receber esse nutritivo alimento, com o auxílio de uma mamadeira, ministrada pelo tratador do animal. Caso contrário, o neonato pode contrair uma série de doenças, já que não estará imunizado, pois a imunidade da mãe não é transmitida ao feto pela placenta.
O colostro da primeira mamada é indispensável ao bezerro, assim que nasce, pois apresenta cinco vezes mais proteínas que o leite convencional. Além disso, esse alimento imunizador é riquíssimo em vitaminas, minerais e enzimas, que proporcionam inúmeros benefícios ao jovem bovino. Sem falar que ele funciona como leve laxante para que o recém-nascido elimine as primeiras toxinas do organismo.
Cura do umbigo não cicatrizado
Uma prática precípua a ser realizada no bezerro neonato (acabou de nascer) é a cura do umbigo, já que parte deste se encontra exposta. Como não está cicatrizado, é preciso curá-lo para impedir infecções e bicheiras. No procedimento, corta-se o umbigo (três dedos) abaixo da inserção. Em seguida, procede-se à desinfecção local, com solução de álcool iodado a 70%, ou tintura de iodo.
A operação deve ser feita, três dias seguintes, após o nascimento do bezerro, uma vez por dia. Se o umbigo não cicatrizar nesse período, prolonga-se o processo até a sua cura total. Dessa forma, o animal deixa de estar vulnerável a infecções umbilicais e infestações de moscas.
Descorna com ferro quente ou bastão de soda cáustica
Quando o bezerro ganha mais vigor, o que ocorre aos 45 dias de vida, deve-se proceder à descorna, ou seja, remoção dos chifres. A mocheação é recomendada para todos as categorias de bovinos com chifres pontiagudos, independentemente da raça. O objetivo é impedir que os bovídeos machuquem uns aos outros, no momento de buscarem alimento no cocho, ou mesmo ao disputarem o domínio do grupo.
A retirada dos chifres do bezerro pode ser feita com ferro quente ou bastão de soda cáustica. Em ambas as técnicas de mocheação, a parte do chifre exposta é cauterizada (queimada). Por fim, aplica-se uma pomada repelente para afastar moscas e consequentes bicheiras. Ao seguir todos esses cuidados, o pecuarista previne uma série de prejuízos.
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Fonte: cpt.com.br
Por Andréa Oliveira.
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