“Estamos entre os maiores exportadores de carne bovina do mundo devido ao bom padrão do produto. Na verdade, a cadeia da carne bovina brasileira passa por um processo de busca por qualidade, com base na avaliação da carcaça. Esta merece total atenção do pecuarista de corte, seja no abate dos animais no frigorífico, seja no manejo dos bovinos na fazenda pecuária”, afirma Pedro Veiga Rodrigues Paulino, professor do Curso CPT a Distância e Online Avaliação e Tipificação de Carcaças Bovinas.

Em 2018, no Brasil, o índice de exportações de carne bovina bateu novo recorde, graças ao aumento de 11% quando comparado ao ano anterior. Segundo dados coletados pela Rabobank, os principais compradores foram China, Egito e Hong Kong. Já no primeiro bimestre de 2019, a Rússia se destacou como um dos principais compradores da carne bovina brasileira. Foram enviadas para esse país mais de 400 mil toneladas do produto.

Na verdade, o ano de 2019 começou bastante promissor para os pecuaristas de corte, que comercializam seus produtos para o mercado externo. O volume de exportações da carne bovina nacional continua com significativo crescimento (cerca de 7% no primeiro bimestre do ano). Já no mercado interno, o consumo apresentou uma ligeira queda, principalmente pelas obrigações tributárias dos brasileiros no início do ano.

A Rabobank espera que os brasileiros voltem a consumir a carne de boi com a gradativa melhora na economia do país. “O consumo de proteína animal pode chegar próximo aos níveis pré-crise”, ressalta a multinacional holandesa. Estima-se que, no primeiro semestre, o preço do boi gordo continue estável. Entretanto, a redução da oferta e o aumento da demanda por carne bovina, aumentarão o preço no segundo semestre.

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Fonte: agrolink.com.br

Por Andréa Oliveira.