Frequência e intensidade do pastejo degradam capim

A frequência e a intensidade do pastejo, que se refere à altura do capim no corte pelo animal, podem degradar a pastagem. O pastejo frequente com a forrageira baixa enfraquece a planta, pois, sem folhas, não há fotossíntese. A intensidade varia conforme o capim e, em áreas degradadas, deve-se esperar que o capim atinja altura mínima para fazer o pastejo. Para a braquiária decumbens, por exemplo, a altura mínima indicada é de 20 centímetros; para o colonião e o mombaça, 40 centímetros; coast-cross e tifton, 20 centímetros. Outra causa da degradação é, no inverno, muito animal para pouca comida, o que deixa o pasto baixo e provoca stress na planta. “Nesse caso, a dica é fazer silagem ou vedar o pasto antes da seca”, diz Patrícia Santos. A performance do bovino tem uma dependência direta com o consumo de forragem, e indireta relacionada aos efeitos dos pastejo sobre a estrutura, composição e produtividade do pasto. A quantidade de forragem colhida em cada bocado determina o consumo pelo bovino. Este tamanho do bocado é influenciado pela relação caule/folha (tipo de planta, sistema de pastejo, taxa de lotação) e pela densidade do pasto (disponibilidade e hábito de crescimento da planta) condicionam o comportamento animal em pastejo, caracterizado pelo ato de ruminar, de pastejar (número e tamanho do bocado) e de caminhar à procura da forragem, da água e de minerais.


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